Para regressar ao Cachão, existe um serviço de táxis que faz o percurso Foz do Tua – Cachão às 12h05 e às 19h55. Podem utilizar esse sistema ou, caso não tenham vindo de carro, na Foz do Tua podem apanhar um comboio para o Porto (ver horário dos comboios). Para os táxis, é preferível ligarem sempre com antecedência para o Sr. Viriato (o número está no primeiro link que coloquei mais acima) para ele ir a contar com o grupo e levar um carro que leve toda a gente. A viagem dura mais ou menos uma hora e se forem com paciência deem corda ao motorista, que a viagem vai ser inesquecível… com sorte, ainda vos leva a ver os animais feitos em pedra, uma raridade local que ninguém sabe onde apareceu… a sério, dêem-lhe corda que não se vão arrepender!
Dica: A Linha do Tua pode ser feita neste sentido ou ao contrário, começando na Foz do Tua e subindo até ao Cachão. Não têm de fazer a subida para o Fiolhal, mas penso que terão de fazer os outros kms todos a subir, pois há uma ligeira inclinação. Além disso, terão os kms ao contrário: 13 no primeiro dia (mais os kms a partir da Foz do Tua, se começarem de lá), e 26 no segundo, o que também pode não ser bom. Eu recomendo fazerem como fizemos, até porque se não levarem carro seguem logo para o Porto no comboio.
Fomos buscar o carro ao Cachão, agradecemos a hospitalidade da dona do café e regressámos a Mirandela. Chegados lá, fomos jantar numa barraquinha de nome sugestivo – Mc da Erica – e regressámos ao parque de campismo para uma noite de sono retemperador.
Dia 4
No último dia, fomos a banhos de manhã, porque o parque de campismo tem um açude junto do rio Tua perfeito para uns mergulhos (também tem piscina, mas paga-se à parte), almoçámos pela cidade e fomos embora da parte da tarde, fugindo do calor. Portanto, para quem é de Lisboa, recomendo os 4 dias de passeio, para tudo se fazer com calma.
Dica: querem um souvenir inesquecível? Apanhem um parafuso da linha, há vários espalhados ao longo do caminho, e são mais leves que as vigas…
Além deste relato, é importante lerem outras dicas e conselhos aqui
Luis, algumas pedras no caminho que o táxi fazia tinham, aparentemente, formas de animais. Nós descobrimo-las a muito custo e com muito boa vontade, mas o senhor estava muito convencido que elas existiam… 🙂
“animais feitos em pedra…”?!
Estás a falar de quê exatamente? Explica um pouco melhor, sim?