Depois do anterior governo ter optado no início deste ano por um aumento muito substancial do preço das vacinas internacionais, o actual executivo anunciou que os preços irão baixar para valores bem mais compatíveis com o bolso dos portugueses.
As vacinas internacionais que tinham visto o seu preço, em alguns casos de cêntimos, aumentar para uns escandalosos 100 euros, vão agora sofrer uma redução que para algumas profilaxias poderá superar os 80 por cento. Incluídas nas reduções agora anunciadas, estão as vacinas contra a febre-amarela e tifóide, com um custo actualizado para os 20 euros, ou as vacinas contra a meningite e encefalite japonesa, com um valor de 15 euros.
A redução dos preços entra em vigor desde já e embora seja variável consoante o tipo de vacina, em média, corresponderá a uma redução de 80 por cento face aos valores anteriormente em vigor.
A revisão em baixa dos preços, decorre do facto de um grande número de viajantes estar a optar por não se vacinar, o que poderá trazer graves consequências para a saúde pública, bem como custos financeiros que se podem revelar muito superiores aos que o estado irá ter com a comparticipação das vacinas.
Em declarações à rádio TSF, a Associação de Médicos de Saúde Pública, congratula-se com a mudança de política do governo, pois além de ser uma medida de elementar bom senso, traduz-se em valores razoáveis e acessíveis para a generalidade dos bolsos dos portugueses. Mário Jorge Santos, presidente esta Associação, entende ainda que o executivo deveria ir mais longe e ponderar a isenções para missões de interesse nacional, como é o caso de missões diplomáticas ou humanitárias. Mário Jorge lembrou ainda que já estava a acontecer com as vacinas internacionais, exactamente o mesmo que com os combustíveis, ou seja, muitos portugueses estavam a vacinar-se em Espanha, pois os preços são substancialmente mais baratos
Pormenores sobre vacinas internacionais, poderão ser obtidos na consulta do viajante, junto do seu médico de família ou no portal da saúde.
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