A UNESCO acaba de nomear Reiquiavique como a nova “Cidade da Literatura” em reconhecimento pelos esforços que se têm vindo a sentir para a preservação, divulgação e promoção da extraordinária história literária da cidade.
A capital islandesa conta com um património literário único e uma herança literária medieval, onde se integram os Sagas, que contam a vida dos reis escandinavos durante os séculos XII a XIV; o Edda, que são um conjunto de textos, originalmente em verso, referentes aos personagens da mitologia nórdica; e o Íslendingabók, Libellus Islandorum, também conhecido com o livro dos islandeses, escrito pelo padre islandês Ari Þorgilsson e que aborda os primórdios da história do país.
Segundo a UNESCO, para uma cidade de apenas 200.000 habitantes, Reiquiavique consegue não só demonstrar a importância da literatura na paisagem urbana moderna e na sociedade contemporânea, como o papel central que as letras têm na vida diária dos cidadãos. Fortemente apoiada pelo governo central do país, a cidade continua o seu empenho em apoiar a aprendizagem de línguas, as iniciativas de tradução de autores estrangeiros, bem como o intercâmbio literário internacional. É ainda promovida e incutida uma abordagem colaborativa e de cooperação entre os vários intervenientes na área literária, como é o caso dos editores, escritores, bibliotecas e rede de venda.
Com esta nomeação, a capital islandesa torna-se na quinta “Cidade da Literatura” da UNESCO e junta-se ao quarteto composto por Edimburgo, Melbourne, Lowa City e Dublin.
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