A Ryanair, umas das companhias líderes de voos low-cost na Europa, acaba de apresentar os resultados do segundo trimestre do ano – o primeiro do ano fiscal da empresa –, que contra as estimativas optimistas de alguns analistas, se mantiveram quase inalterados face ao trimestre homólogo do ano anterior. Embora se possa salientar o crescimento efectivo no número de passageiros, os custos associados ao aumento sucessivo dos preços do barril de petróleo são penalizadores na operação da companhia irlandesa.
Nos números agora divulgados, o resultado líquido da Ryanair cresceu para os 139,3 milhões de euros, o que representa apenas uma subida de aproximadamente 1 milhão face ao mesmo período de 2010. Por outro lado, os custos imputáveis aos combustíveis e seus derivados, cresceram 49% para os 427 milhões de euros, o que se traduz num aumento global de 14% dos custos operacionais da companhia.
No que respeita ao número total de passageiros transportados o crescimento é de 18%, o que representa um total de 21,3 milhões de passageiros transportados.
Segundo Jow Gill, analista da Bloxham Securities, “A Ryanair e a Easyjet são as líderes low-cost do momento, pelo que num período de recessão dura e com preços de combustível numa escalada tão acelerada, é sinal que o modelo de negócio é suficientemente forte.”
Apesar dos resultados agora apresentados, a companhia continua a reiterar o objectivo em atingir a meta dos 400 milhões de euros de lucro anual.
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