Com mais de 30 anos de experiência enquanto fotógrafo, Nuno Lobito formou-se na ARCO e pese embora tenha experimentado caminhos que o levaram do fotojornalismo à publicidade, a verdade é que, quer no plano profissional, quer no bem-estar emocional, nunca foi atingida a plenitude. Havia falta de alguma coisa. Havia sede em conhecer o mundo e o ser humano. Havia falta de caminho…

O Nuno viveu nos lugares mais recônditos do planeta, visitou todos os países do mundo e até já conheceu pessoalmente o Dalai Lama. São muitos anos de experiências improváveis, com milhares de quilómetros percorridos e de estórias muitas vezes perturbadoras. Estamos a falar de um Caminho, muitas vezes difícil de percorrer, mas que, como o próprio afirma, se fez a Andar.

Grande parte destas estórias e vivências, algumas até inéditas, estão agora materializadas na autobiografia “O Caminho Faz-se a Andar”, acabada de publicar pelo Nuno Lobito. É um livro onde há muito, mas que vale pelos 30 anos de Mundo e de Viagens que não deixarão o leitor indiferente.

“Cedo percebi que não queria deixar que a vida, simplesmente, acontecesse: queria fazer parte dela. Deixei a zona de conforto onde, frequentemente, nos instalamos na sociedade em que vivemos e saí por esse mundo. Trabalhei sempre no sentido de conhecer o ser humano. Vivi em vários países por pouco ou algum tempo; demorei-me onde me sentia em casa.

Aprendi com o budismo a ser quem sou; vivi em Madagáscar e soube que tinha que seguir; vivi na “Amazónia Oculta” dos olhos do mundo e aprendi a escutar os “Sons do Silêncio”; o mundo pode ser aquilo que nós imaginamos mas é, sem dúvida, aquilo que vivemos, que sentimos, que partilhamos e por isso continuei o meu caminho para vos dar ‘O Mundo aos Meus Olhos’!

É assim que o fotógrafo e viajante apresenta o livro que condensa a sua viva.

Por se tratar de uma edição exclusiva e de autor, o livro “O Caminho Faz-se a Andar”, que custa €15.90, não se encontra disponível nas livrarias, podendo apenas ser adquirido através do email nunolobito@gmail.com 

Complementarmente poderá ainda ler a entrevista que em 2012 fizemos ao Nuno Lobito e que se encontra publicada aqui.