Florença – Quem me dera que o tempo parasse
A névoa matinal cobria num manto as águas paradas do Arno. Os arcos da Ponte Vecchio começavam agora a dissimular-se por entre a bruma que a cobria, como se fosse um lençol. Tudo demasiado estático, sem agitação. As calçadas estavam limpas de beatas, e vazias de passos que habitualmente deambulam daqui para ali. Velhos reformados prostravam-se no parapeito, sobre os …