A Ryanair, companhia de baixo custo irlandesa, também conhecida pelos polémicos anúncios do seu presidente, deixou de aceitar meios de pagamento imunes à taxa de 6 euros cobrada por cada reserva. Segundo nos foi dado a apurar, desde 30 de Novembro que a Ryanair deixou de considerar o cartão Mastercard Pré-Pago, emitido em Portugal pela Caixa Geral de Depósitos, como o único meio de pagamento para o qual não era cobrada a referida taxa.
Assim, a tradicional taxa administrativa de 6 euros passa a aplicar-se a todas as reservas efectuadas no sítio internet da low-cost, à excepção das compras efectuadas com Cash Passport Ryanair na Irlanda, Alemanha e Espanha, onde a taxa passará a ser aplicada até 1 de Fevereiro, 15 de Fevereiro e 21 de Março, respectivamente.
Para além do custo adicional de 6 euros para os portadores de cartão Mastercard Pré-Pago, a Ryanair introduziu também uma nova taxa de 2% para todas as reservas efectuadas com cartões de crédito. A companhia aérea justifica esta tomada de decisão com os elevados custos associados à manutenção do seu sítio internet, bem como na necessidade em fazer repercutir no cliente a recente decisão do “Office of Fair Trading” do Reino Unido.
O pagamento da nova taxa de 2% pode, no entanto, ser evitado caso o cliente opte por utilizar cartões de débito ou o sistema de “débito autorizado” existente na Alemanha.
As reservas para os voos Ryanair podem ser efectuados directamente através do site da companhia low-cost ou junto de agências de viagens online como a eDreams, Netviagens ou Logitravel.
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